CAMARIM - Nos Bastidores da Música
Com Dudu Galvão, Camila Masiso e Lysia Condé
13 de Dezembro - 19h30 - Casa da Ribeira
Mas o que acontece por trás das cortinas? Aquele momento em que se prepara para estar perfeito em cena esconde verdadeiros conflitos que se refletem no espelho da penteadeira, que se camufla na maquiagem do rosto, mas que escapam no silêncio de um olhar marcado pelo lápis preto e rímel.
Depois do sucesso de duas curtas temporadas com lotação máxima no Barracão Clowns, o espetáculo CAMARIM - Nos Bastidores da Música resolve se despedir de 2015 com mais uma última apresentação em grande estilo na Casa da Ribeira, no próximo domingo, 13 de dezembro, e ninguém pode perder essa chance, pois o musical pretende entrar em circulação por aí e vai demorar a voltar aos palcos potiguares.
SERVIÇO
DIA 13 DE DEZEMBRO de 2015
CASA DA RIBEIRA ÀS 19h30.
INGRESSOS
R$30,00 (inteira), R$15,00 (meia)
CENA JOVEM 2015
COMÉDIA "MEU NOME É ZÉ" FAZ SÁTIRA COM O LADO SOMBRIO DA POLÍTICA
Cia Arte e Riso, de Umarizal-RN, mescla cultura popular e Bertold Brecht em novo espetáculo que faz 4 últimas apresentações pelo Cena Jovem.
Sessões: Quinta (12) , Sexta (13) as 15h e Sábado(14) e Domingo (15) as 20h, na Casa da Ribeira.
A luta pelo poder, a corrupção e a politicagem enraizada nas entranhas das pequenas cidades brasileiras é algo digno de tragédia, mas também tem um lado pitoresco e, por que não dizer, cômico. Em novo espetáculo "Meu Nome é Zé", a Cia de Teatro Arte e Riso, de Umarizal-RN, escolheu o caminho da sátira para fazer um recorte universal do cotidiano interiorano, a partir das velhas formas de se fazer política nos rincões do País. O resultado pode ser visto a partir desta quinta (12) e sexta-feira (13), às 15h, na Casa da Ribeira, e dias 14 (sábado) e 15 (domingo), às 20h. São as últimas apresentações pelo Cena Jovem.
"Meu Nome é Zé" é um dos quatro espetáculos contemplados no projeto Cena Jovem 2015, edital patrocinado pela Petrobras e Lei Câmara Cascudo, com objetivo de fomentar a pesquisa e criação nas artes cênicas locais.
Reflexão e boas doses de humor escrachado ganham aprumo crítico no texto de Joelson de Souto e na direção do encenador Emanuel Coringa - que também atua na peça. A montagem busca, como referências estéticas, o teatro épico de Bertold de Brecht e elementos da cultura popular nordestina,e insere neste caldeirão as artes circenses, que são parte do desenvolvimento estético do grupo.
"Meu nome é Zé" relata uma história conhecida de todos os cidadãos dos mais diversos recantos do país, revelando a atemporalidade das discussões. "Tratamos de problemas antigos, porém universais", lembra o encenador. A história se passa em pleno pleito eleitoral, onde políticos lutam para chegar ao poder utilizando das mais diversas artimanhas, conchaves políticos, promessas enganosas, compra de votos, perseguições e até ações extremas, como a morte, tudo isso na busca pelo poder.
"Neste trabalho damos voz direta às figuras marginalizadas da sociedade, como o bêbado que divide a rua com os cachorros, que não apenas narra, mas analisa a partir de sua vida de embriaguez os fatos mostrados, fazendo-nos perguntar quem realmente vive embriagado e na cegueira", detalha o autor.
O espetáculo traz no elenco os atores Emanuel Coringa, Gardênia Lopes, Jardeu Amorim, Joelson de Souto, Leonardo Alves, Victor Miranda e Widenny Duarte. Também integram a equipe desta montagem os profissionais Joelson de Souto, responsável pela musicalização e também pela seleção de canções, ao lado de Junio Santos e Ray Lima. Os figurinos são de Cleydson Catarina e a iluminação de Thaennia Ferreira. A concepção cenográfica teve construção da Arte e Riso em parceria com Cleydson Catarina; e a arte cenográfica ficou a cargo de Noel Filho e Andrade, com fotografia de Ricardo Pereira.
SERVIÇO
Temporada de "Meu nome é Zé"
Espetáculo da Cia Arte e Riso,
Dias 12 e 13/11, 15h
Dias 14 e 15/11, 20h
R$ 10,00 (graças ao incentivo da Lei Câmara Cascudo)
Comédia
Classificação livre
Teatro para jovens e adultos
Patrocínio Governo do RN e Petrobras
Contato para entrevistas: Emanuel Coringa 99441-5347
Fabulosas Delicadezas dos Elefantes finaliza temporada na Casa da Ribeira
A peça é um mergulho na infância e velhice, ela existe num limiar entre esses dois tempos da vida
Nesta quinta-feira (15) o espetáculo teatral da Cia. Cênica Ventura, de Parnamirim, "Fabulosas Delicadezas dos Elefantes", dá início a sua última semana de apresentações pelo projeto Cena Jovem da Casa da Ribeira. Na quinta (15) e sexta-feira (16) as apresentações acontecem sempre às 15h30, e nos sábado (17) e domingos (18) às 17h. A entrada para qualquer dia é R$ 10,00, preço promocional.
Esse é uma ótima oportunidade de comemorar o mês das crianças com um espetáculo que quer unir gerações na mesma apreciação e fruição dessa experiência artística.
Para unir as duas realidades em um mesmo ambiente, "Fabulosas Delicadezas..." lançou mão de um recurso bastante criativo: um ambiente atemporal, onde o orfanato é ao mesmo tempo um asilo, pois lá o tempo é suspenso e o giro do relógio segue outra lógica. É neste lugar de reflexão e imaginação onde crianças, vovôs e vovós vivenciam essa relação igualitária. "Falamos ao mesmo tempo da beleza da vida e da sutileza da morte, do novo e do velho nas transformações presentes no universo da criança e dos idosos", destaca o diretor do espetáculo Lindemberg Farias, que também é responsável pela concepção dos figurinos e cenografia.
Para falar desse encontro com a ajuda de marionetes o grupo recebeu uma consultoria em montagem e manipulação de bonecos com o Giramundo Teatro de Bonecos, o grupo de teatro de bonecos com maior destaque no cenário brasileiro.
O espetáculo tem como faixa indicativa crianças e idosos. Não se trata de um espetáculo infantil e muito menos adulto, ele encontra se exatamente em um lugar da infância e da velhice. O grupo deseja falar dessas idades sendo livres de conceitos definidos.
O projeto foi contemplado pelo edital Cena Jovem da Casa da Ribeira, com patrocínio da Petrobras/Governo Federal e Governo do RN através da Lei Câmara Cascudo.
Sobre o espetáculo
A história parte da viagem de um menino chamado Luno, que veio da lua como seu nome sugere. Ao sofrer uma perda, se sente muito triste e sozinho, e o destino o leva a morar num orfanato, que como dito, de tão antigo virou asilo e lá ele conhece um monte de moços e moças velhinhas, todos com idades caminhando entre os 70 anos ou mais. O lugar é diverso e tem desde velhinhos bem alegres, a outros solitários, alguns ranzinzas e até uns velhos meninos. Gente em busca de partilhar suas histórias ou querendo apenas um pouco de atenção. Essas fragilidades podem ser traduzidas no desajeitado elefante do título, que tal como na parlenda às vezes "incomoda muita gente".
Participam deste espetáculo Ana Luiza Faria, Berg Farias, Manoel Evaristo, Sandro Souza e Kathleen Louise. A direção musical é do maestro e arranjador Danilo Guanais e conta com a participação de Ricardo da Mata, do Giramundo Teatro de bonecos, na assessoria técnica em iluminação e na provocação cênica, ao lado de Beatriz Apocalypse.
Também estão na equipe Flávia Maiara (preparação vocal), Shiva Hari. (voz de Luno), Daiani Brum (iluminação), Alexandre Santos (direção circense: Alexandre Santos.Tato Takai (preparação em alongamentos e aquecimentos) e a equipe de criação dos bonecos, objetos e sombras - Neemias Damasceno, Giramundo teatro de bonecos e Cia. Cênica Ventura.
Sobre o grupo
A Cia Cênica Ventura surgiu em 2008, com uma mistura de atores, bailarinos, circenses, serralheiros, costureiros, aderecistas e carpinteiros, uma equipe de construtores dos seus espetáculos. Mistura, união de linguagens, composição, transversalidades é assim que o grupo se vê, união disso tudo chamada de Arte Híbrida. [+] www.ciaventura.com.br
SERVIÇO
Fabulosas Delicadezas dos Elefantes
Quando: de 15 a 18 de agosto
Horário: quinta e sexta-feira às 15h30 | sábado e domingo às 17h
Onde: Casa da Ribeira | Rua Frei Miguelinho, 52, Ribeira, Natal - RN
Entrada: R$ 10,00 (Preço Promocional)
Informações: 84 3211-7710 | 9 9986 1976 | www.ciaventura.com.br
Cena Jovem 2015:
Espetáculo "Fita-me" em segunda temporada na Casa da Ribeira, de quinta (24) a domingo (27)
Será a segunda temporada com o coletivo Procura-se Companhia de Dança, formada pelos intérpretes-criadores Ana Cláudia Viana, Anádria Rassyne, Anízia Marques, João Alexandre Lima e Tházio Menezes,
A distância entra a sala de pesquisas e o palco é muitas vezes longa e custosa. Uma nova geração de grupos e coletivos de artistas-pesquisadores começa a encurtar este caminho e a ganhar a visibilidade do público através do projetoCena Jovem 2015, edital da Casa da Ribeira destinado a abrir as portas para os artistas do Rio Grande do Norte, dando-lhes suporte para montagem de novas produções, através de prêmios em dinheiro para o fomento de espetáculos de teatro, dança e suas subvertentes.
Patrocinado pela Petrobras, Governo Federal e Governo do Estado, através da Lei Câmara Cascudo, o projeto contemplou, no início deste ano, prêmios no valor deR$ 30 mil para cada um dos quatro grupos selecionados -Procura-se Cia de Dança, Cia Cênica Ventura, Sociedade Cênica Trans e Cia Arte & Riso - que ganharam ainda 64 ocupações do teatro da Casa para o aperfeiçoamento da prática artística profissional., sendo os cem por cento da bilheteria dessa ocupação para os artistas envolvidos no Cena Jovem.
Nesta semana acontece o retorno do espetáculo "Fita-me", a partir desta quinta-feira (24) até o domingo (27), seguindo em temporada de 1º a 4 de outubro. O horário é 20h, menos na sexta-feira (25) quando o espetáculo começa às 15h30, na Casa da Ribeira (rua Frei Miguelinho, Ribeira).
"Fita-me" foi concebido pela Procura-se Companhia de Dança, um coletivo de intérpretes-criadores formado por Ana Cláudia Viana, Anádria Rassyne, Anízia Marques, João Alexandre Lima e Tházio Menezes. É fruto de uma reflexão desses diferentes profissionais de gerações distintas, que se uniram para pensar os rumos da dança contemporânea em sua cidade.
O espetáculo surge, sobretudo, de uma posição crítica diante do panorama atual da dança na capital potiguar: a constatação de que existe um crescente distanciamento entre público e companhias de dança. Nesse sentido, o espetáculo busca reestabelecer diálogos entre os artistas da cidade e suas relações com a plateia.
"Questionar os modos de produção em dança, sem negar a história que já vivemos, tornando a criação um ponto de partida para analisarmos, inclusive, o nosso próprio fazer artístico em dança, são elementos que motivam todo o coletivo a desenvolver este projeto", informam os criadores.
A Procura-se Cia de Dança mergulha em uma pesquisa que passa por conhecer a Composição em Tempo Real (CTR), base para a criação de cenas do espetáculo, e também as relações possíveis entre o Teatro Documental e o pensamento contemporâneo em dança.
Desenvolvida pelo coreógrafo João Fiadeiro, a CTR consiste em um diálogo constante entre performer e ambiente em que ele está inserido. O gesto criativo deixa de resultar apenas numa intenção ou projeção pessoal para se formar a partir de um jogo em cena, onde se busca a relação do corpo com o espaço, com a sonoridade, com o outro, com o elemento cênico.
Ou seja, o protagonismo é desviado do sujeito (o bailarino) e direcionado para o acontecimento. Já a utilização do Teatro Documental é uma tentativa de se buscar relações entre o teatro e o pensamento contemporâneo em dança.
Em sua construção coletiva, "Fita-me" contou ainda com outros colaboradores/equipe: Clarissa Rêgo e Henrique Fontes (Provocadores cênicos) Gabriel Souto (trilha sonora), Luara Schamó (registro e interação audiovisual), Ronaldo Costa (iluminação), Anízia Marques (figurino), e Daniel Torres (identidade visual).
Além dos patrocinadores masters, Petrobras e Casa da Ribeira, o espetáculo contou com apoio da Espaço A3, ONG Atitude Cooperação, Escola Estadual Aldo Fernandes de Melo, Escola Estadual Professor Antônio Pinto de Medeiros, Projeto CEUS do Vale (Ceará Mirim).
A temporada do Cena Jovem vai até novembro. Depois de "Fita-me", entram em cartaz, na sequência "Meu nome é Zé", "Fabulosas delicadezas dos elefantes" e "Pode ser que seja". Para o Diretor Artístico da Casa da Ribeira, Henrique Fontes, a expectativa com os espetáculos é grande, tendo em vista os temas que serão abordados. Os projetos trazem questões importantes, como o afastamento dos públicos de obras contemporâneas; a ditadura e a repressão, numa adaptação de Caio Fernando Abreu; a corrupção e ‘politicagem' interiorana; e ainda o universo fantástico de uma peça para criança que agrade adultos com a mesma intensidade. "Ficamos bem felizes com a diversidade e qualidade dos projetos apresentados neste edital. Acredito que além da qualidade, a curadoria, que é externa à Casa da Ribeira, buscou projetos com foco em públicos diversos. Teremos obras que vão desde o teatro para crianças, indo até a dança contemporânea", declarou o produtor e diretor da Casa. Este é o 16° edital lançado pela Casa em 14 anos de funcionamento. Os ingressos custam R$ 10,00.
Crédito de imagens deste release: Daniel Torres
Espetáculo "Fita-me"
Dias: 24, 26 e 27 de setembro às 20h
Na sexta-feira, 25, às 15h30
Dias 01, 03 e 04 de outubro às 20h
E dia 2 de outubro, às 15h30
Cena Jovem 2015
Casa da Ribeira educação & cultura
Fone: (84) 3211-7710
Ou pelo e-mail: casa@casadaribeira.com.br
CENA JOVEM 2015
COMÉDIA "MEU NOME É ZÉ" FAZ SÁTIRA COM O LADO SOMBRIO DA POLÍTICA
Cia Arte e Riso, de Umarizal-RN, mescla cultura popular e Bertold Brecht em novo espetáculo que marca a última estreia do projeto Cena Jovem.
Sessões: sábado (19) e domingo (20) - 20h, na Casa da Ribeira.
A luta pelo poder, a corrupção e a politicagem enraizada nas entranhas das pequenas cidades brasileiras é algo digno de tragédia, mas também tem um lado pitoresco e, por que não dizer, cômico. Em novo espetáculo "Meu Nome é Zé", a Cia de Teatro Arte e Riso, de Umarizal-RN, escolheu o caminho da sátira para fazer um recorte universal do cotidiano interiorano, a partir das velhas formas de se fazer política nos rincões do País. O resultado pode ser visto a partir desta quinta (10) e sexta-feira (11), às 15h, na Casa da Ribeira, e dias 12 (sábado) e 13 (domingo), às 20h. A temporada retorna de 17 a 20 de setembro, às 20h, encerrando em novembro com as temporadas de 5 a 8 e de 12 a 15.
"Meu Nome é Zé" é um dos quatro espetáculos contemplados no projeto Cena Jovem 2015, edital patrocinado pela Petrobras e Lei Câmara Cascudo, com objetivo de fomentar a pesquisa e criação nas artes cênicas locais.
Reflexão e boas doses de humor escrachado ganham aprumo crítico no texto de Joelson de Souto e na direção do encenador Emanuel Coringa - que também atua na peça. A montagem busca, como referências estéticas, o teatro épico de Bertold de Brecht e elementos da cultura popular nordestina,e insere neste caldeirão as artes circenses, que são parte do desenvolvimento estético do grupo.
"Meu nome é Zé" relata uma história conhecida de todos os cidadãos dos mais diversos recantos do país, revelando a atemporalidade das discussões. "Tratamos de problemas antigos, porém universais", lembra o encenador. A história se passa em pleno pleito eleitoral, onde políticos lutam para chegar ao poder utilizando das mais diversas artimanhas, conchaves políticos, promessas enganosas, compra de votos, perseguições e até ações extremas, como a morte, tudo isso na busca pelo poder.
"Neste trabalho damos voz direta às figuras marginalizadas da sociedade, como o bêbado que divide a rua com os cachorros, que não apenas narra, mas analisa a partir de sua vida de embriaguez os fatos mostrados, fazendo-nos perguntar quem realmente vive embriagado e na cegueira", detalha o autor.
O espetáculo traz no elenco os atores Emanuel Coringa, Gardênia Lopes, Jardeu Amorim, Joelson de Souto, Leonardo Alves, Victor Miranda e Widenny Duarte. Também integram a equipe desta montagem os profissionais Joelson de Souto, responsável pela musicalização e também pela seleção de canções, ao lado de Junio Santos e Ray Lima. Os figurinos são de Cleydson Catarina e a iluminação de Thaennia Ferreira. A concepção cenográfica teve construção da Arte e Riso em parceria com Cleydson Catarina; e a arte cenográfica ficou a cargo de Noel Filho e Andrade, com fotografia de Ricardo Pereira.
SERVIÇO
Temporada de "Meu nome é Zé"
Espetáculo da Cia Arte e Riso,
Dias 19 e 20/09 às 20h
Ingresso: R$10,00
Contato para entrevistas: Emanuel Coringa 99441-5347
Assessoria de Imprensa Cena Jovem
Fato Novo Comunicação
Dionísio Outeda
99974 3839
98820 8769
CENA JOVEM APRESENTA:
"PODE SER QUE SEJA..." TRATA DAS RELAÇÕES ENTRE INDIVÍDUOS MARGINALIZADOS PELA SOCIEDADE
Espetáculo da Sociedade Cênica T atualiza tema tratado em "Pode Ser Que Seja Só o Leiteiro Lá Fora", peça de Caio Fernando Abreu que aborda o contexto social-político da década de 1970. Estreia é nesta quinta-feira (amanhã), na Casa da Ribeira e vai até domingo
A repressão, a violência e o medo não são situações impostas apenas no contexto das ditaduras políticas. Essas sensações muitas vezes brutais estão presentes no dia a dia e em vários graus de tensão, sobretudo entre as pessoas marginalizadas. As relações entre esses indivíduos e as formas de combater e fugir dessas situações serão os temas tratados no espetáculo "Pode Ser que Seja...", da Sociedade Cênica T, que estreia nesta quinta-feira (amanhã, 27), às 20h, na Casa da Ribeira.
A peça é a terceira estreia do Edital Cena Jovem 2015, projeto da Casa da Ribeira cujo objetivo é fomentar a pesquisa e criação nas artes cênicas locais. As outras apresentações estão marcadas para os dias 28, 29 e 30 de agosto, na Casa da Ribeira. A classificação indicativa é 14 anos. O espetáculo tem ainda temporadas em setembro (03 a 06), outubro (22 a 25/ 29 a 31) e novembro (1º).
Com direção de Felipe Fagundes e atuação de Hyago Pinheiro, Joana Knobbe, Moisés Ferreira, Pedro Fasanaro e Wallace Freitas, a peça é baseada na obra "Pode ser que seja só o leiteiro lá fora" escrita em 1974 por dos grandes autores brasileiros do século XX, o escritor Caio Fernando Abreu.
A obra de Caio Fernando Abreu surge como principal referência estética para a construção da obra "Pode Ser Que Seja...", que propõe uma atualização da história sobre um grupo de jovens que se esconde em uma casa abandonada, apavorados com o estado do mundo e a possibilidade de serem caçados pela polícia, utilizando uma experiência visual-sensitiva capaz de interagir com o público.
Ao trazê-la para o contexto atual, a peça trabalha com as diversas possibilidades de criação e experimentação em teatro. A encenação também busca no Manifesto Antropofágico, escrito em 1928 por Oswald de Andrade e na Tropicália enquanto movimento artístico, as bases estéticas para composição do espetáculo.
A peça de Abreu não se preocupa em contar uma história linear-lógico-narrativa da forma como estamos acostumados, ao contrário, na metade do texto, o autor, informa ao leitor que a partir daquele momento nada mais fará sentido ao leitor e que o que vem a seguir não necessariamente estará ligado ao texto que veio antes. "O texto do Caio já pode ser encarado como uma tentativa de performativizar a escrita de textos dramatúrgicos", informa o grupo. Dessa fora, o espetáculo assumirá tanto no seu processo de criação quanto na sua apresentação as características da linguagem performativa, tais como a desconstrução da narrativa textual através da adoção da ação e da imagem ao invés da representação, a interação com os espectadores, e a assunção do risco na obra.
SOBRE O CENA JOVEM
Cena Jovem 2015 é um edital da Casa da Ribeira destinado a abrir as portas para os artistas do Rio Grande do Norte, dando-lhes suporte para reflexão, montagem de novas produções, também com foco no público consumidor. Através de prêmios em dinheiro para o fomento de espetáculos de teatro, dança e seus híbridos. Patrocinado pela Petrobras, Governo Federal e Governo do Estado, através da Lei Câmara Cascudo, o projeto contemplou, no início deste ano, prêmios no valor de R$ 30 mil para cada um dos quatro grupos selecionados - Procura-se Cia de Dança, Cia Cênica Ventura, Sociedade Cênica Trans e Cia Arte & Riso - que ganharam ainda 64 ocupações do teatro da Casa para o aperfeiçoamento da prática artística profissional, sendo os cem por cento da bilheteria dessa ocupação para os artistas envolvidos. Os ingressos são subsidiados e por isso tem valor de R$ 10,00. A temporada do Cena Jovem vai até novembro. Após "Fita-me e "Fabulosas delicadezas dos elefantes" e "Pode ser que seja", ainda vai estrear a peça "Meu nome é Zé".
Sociedade T - "Pode ser que Seja"
27, 28, 29, 30 de agosto - Casa da Ribeira, 20h
03, 04, 05, 06 de setembro
22, 23, 24, 25 de outubro
29, 30, 31 de outubro e 01 de novembro
Diretor: Felipe Fagundes
Atuantes: Hyago Pinheiro, Joana Knobbe, Moisés Ferreira, Pedro Fasanaro, Wallace Freitas.
Diretora de Arte e Figurinista: Heloísa Sousa
Assistente de Cenários: Rayanna Guesc
Iluminadora: Camila Tiago
Preparador Corporal: Moisés Ferreira
Preparadora Vocal: Joana Knobbe
Músico: Paulo Dantas.
Produtor: Pablo Vieira
Designer Gráfico: Radamés Medeiros
Vídeos: Jean Johann
Registro Fotográfico: Helena Maziviero
Contato para entrevistas: Pablo 98877-2315
Fotos: Helena Maziviero
DATA: 19/08/2015 - QUARTA FEIRA
HORÁRIO: Horários: 19h - Mostra de ações formativas, 20h - sessão única do espetáculoINGRESSO: R$ 15,00 PROMOCIONAL - Vendas antecipadas:www.eventick.com.br/borderline
Escrita e interpretada pelo ator João Victor Miranda em parceria com o diretor Henrique Fontes, que também assina a direção do espetáculo, “Torta de Maçã” parte da tragédia real do menino Alex, morto em 2014 pelo pai no Rio de Janeiro e encontra relação com o clássico “Branca de Neve” dos irmãos Grimm.
“Tanto a Branca de neve quanto o menino Alex sofrem com o desprezo familiar e encaram a vida de forma positiva. Eles tem coração puro e adoram ajudar nas tarefas. Claro que, no clássico, o final é feliz, o que, sabemos, não foi o destino do menino Alex.” Disse João Victor, ator da Cia Torta.
A peça foi patrocinada pelo edital FIC 2014 da Prefeitura Municipal do Natal, através da Fundação Cultural Capitania das Artes - FUNCARTE e estreia nos dias 08 e 09 de Julho de 2015 no Espaço Cultural Casa da Ribeira, as 19h30. O limite de publico é de 30 pessoas por seção e os ingressos gratuitos serão distribuídos uma hora antes do inicio do espetáculo.
A Companhia:
A Cia Torta nasce do desejo de experimentar a junção de teatro e gastronomia em um único espaço de convivência. Essa mistura se deu devido à pesquisa abordada pelo ator e cozinheiro João Victor Miranda que trabalhou em algumas companhias de teatro da cidade do Natal/RN e em alguns restaurantes da cidade também. Juntar o sabor, o cheiro e o visual; elementos marcantes dentro do mundo gastronômico e misturar com os elementos teatrais provocando uma nova experiência para o publico é algo que a Cia Torta busca experimentar neste primeiro trabalho.
Contato: João Victor - 84 98815-7798