Nas fotos de Ricardo Junqueira estão alguns dos caminhos que a arte tomou ao encontrar o Rio Grande do Norte. Da arte sacra, sem nome, mas com traços perenes, até mesmo à arquitetura colonial, aqui também é entendida como uma arte que atesta a concretude dos homens, o seu poderio e sua habilidade para destruir e construir.
Em sua segunda exposição na Casa da Ribeira, no período de 04 a 23 de dezembro, o artista fez uma espécie de cartografia do estado da arte em nosso solo, mostrando sua riqueza atemporal, lembrando a necessidade de divulgação das múltiplas linguagens que formam a essência da identidade cultural potiguara.