2001
A conexão com as memórias de uma infância, parte vivida no engenho de seu avô, em Areia/PB, conecta-se com a contemporaneidade e a inovação no trabalho de José Augusto Costa de Almeida, que assume o nome artístico de José Rufino em uma homenagem ao patriarca de sua família.
Em uma exposição que desafia o tempo e o espaço, o artista mergulha no universo escriturário e de sentimentos do avô e de lá capta a essência do seu trabalho, transformando a memória em obra pública. O trabalho do artista ficou disponível para visitação no período de 12 de setembro a 04 de novembro de 2001. As causas da ação na obra de Rufino são a ausência, o esquecimento, a suspensão do tempo, com os quais podemos nos identificar. Esses sentidos estão contidos numa constelação de tramas que conectam o passado com o presente e com o que deles emanam, criando identidades imaginárias com uma entrevisão de eternidade.